Confirmando a fase crescente de forma que vem evidenciando o Candelária apresentou-se no Dragão Caixa no Porto de forma personalizada e com a lição bem estudada, olhando o seu adversário olhos nos olhos desde o início.No entanto, com menos de 2min jogados, numa fase perfeitamente dividida do jogo, uma desconcentração que culminou com um mau passe no ataque e uma perda de bola colocou os portistas em vantagem.A verdade é que os verde-brancos se recompuseram rapidamente e passaram a ter mais domínio territorial, pondo à prova a reconhecida valia de Edo Bosch e não dando espaços na sua zona defensiva.Como corolário do seu ascendente o Candelária deu a volta ao marcador no espaço de 1,20min, fazendo evidenciar algum nervosismo e desconforto nos enea-campeões nacionais.No entanto, o Porto recompôs-se e voltou à igualdade a cerca de 4min do intervalo.Como se não bastasse já ter marcado, no primeiro tempo, uma grande penalidade que não existiu, o árbitro repetiu o erro já na segunda parte com a agravante de ter mostrado inexplicavelmente cartão azul a Sérgio Silva, tendo colocado a equipa da casa em situação de power-play.Até aqui João Miguel ia chegando para as necessidades mas, insatisfeito com os erros que já tinha acumulado o árbitro José Monteiro fabricou mais uma grande penalidade e, como se isso não bastasse, ainda permitiu a Pedro Gil que marcasse com uma simulação – movimento punível com um livre – e só dessa forma conseguiu bater o guardião picaroto.Um golpe rude e baixo para a equipa do Candelária que era melhor que o seu adversário e que, pelo menos por essa razão, não merecia que a dupla de arbitragem (em especial José Monteiro) ajudasse de forma tão descarada a equipa da casa.Contudo, a categoria e o querer dos picarotos ainda permitiu que a equipa conseguisse chegar de novo à igualdade a qual, no final, acaba por ter um sabor a pouco face à enorme partida realizada pelos comandados de Carlos Dantas. Ficha do jogo – Campeonato Nacional da 1ª Divisão – 7ª Jornada – 13.11.10Pavilhão Dragão Caixa, PortoÁrbitros: José Monteiro (Minho) / Paulo Almeida (Aveiro) / Sílvia Coelho (Porto) FUTEBOL CLUBE DO PORTOEdo Bosch; Filipe Santos, Pedro Moreira, Reinaldo Ventura e Pedro Gil (cinco inicial).Jogaram ainda: Emanuel Garcia, André Azevedo e Gonçalo Suissas.Não utilizados: Filipe Magalhães e José RafaelTreinador: Franklim Pais Disciplina: cartão azul a Emanuel Garcia (43,45’)Golos: Reinaldo Ventura (1,50’ e 36,40’) e Emanuel Garcia (20,50’) CANDELÁRIA SCJoão Miguel; Jorge Silva, Tiago Resende, Martin Montivero e Sérgio Silva (cinco inicial).Jogaram ainda: Mauro Fernandez e Maxi OlivaNão utilizados: Milton Jorge, Edgar Pereira e António BrumTreinador: Carlos Dantas Disciplina: azul para Sérgio Silva (41,15’)Golos: Sérgio Silva (18,40’ e 45,05’) e Jorge Silva (17,20’) Marcha do marcador:1–0, 1-1, 1-2, 2-2 (intervalo) 3–2, 3-3Resultado final: FC Porto 3-3 Candelária SC Nuno Santos – Rádio Pico