Os deputados municipais da Madalena reuniram-se ontem em Assembleia Municipal.
No período antes da ordem do dia os deputados do grupo municipal do PS pediram esclarecimentos ao executivo camarário sobre a resolução para o problema das algas, o fecho da rua Carlos Dabney, que apenas beneficia dois estabelecimentos, sobre as acessibilidades à zona industrial e sobre a variante à Madalena.
O grupo municipal do PSD ressalvou a inauguração da nova fábrica de conservas na ilha do Pico que começa a laborar em outubro, a complementaridade entre a autarquia e o governo regional no acesso de água aos agricultores da Criação Velha e apelou ao bom senso das pessoas para o encaminhamento correto dos resíduos urbanos.
José António Soares, presidente da autarquia, recordou que o problema das algas não tem sido fácil porque depende da colaboração da Portos dos Açores. No entanto informou que os funcionários da autarquia tiveram formação, existe uma bomba para o efeito mas depois dependem da disponibilidade da grua da Portos dos Açores, ou então recorrer a empresas privadas para a remoção das algas, que já vão afetando praticamente toda a costa do concelho.
Quanto à circular à Madalena o presidente recordou que é uma obra do governo regional e que deve avançar em breve, aguardando apenas o visto do tribunal de contas.
Em relação ao fecho temporário da rua Carlos Dabney o presidente informou que esta interdição não provocou constrangimentos, devido às vias alternativas, recordando que foi uma experiencia que termina na próxima segunda-feira.
Na ordem do dia, os deputados aprovaram por unanimidade a terceira revisão ao orçamento e às grandes opções do Plano. Esta alteração visa reforçar o valor de cerca de 700 mil euros a usar em dois projetos – bairros digitais e equipamento informático para a biblioteca.
Os deputados aprovaram também a contratação de serviços de auditor externo a Velosa, Silva, Marques, Trabulo & Associado e elegeram Paulo Tavares e Diogo Nunes para a Associação Nacional de Municípios Portugueses.